A Educação Física é uma disciplina que possibilita talvez mais do que as outras, espaços onde se pode dar início a mudanças significativas na maneira de se programar o processo de ensino/aprendizagem, tendo em vista as diversas situações em que os dados do cotidiano associados à cultura de movimentos podem ser utilizados como objetos para reflexão. A Educação Física possui esta aparente vantagem, mas o que é visto na realidade é que, se ela possui uma grande fonte de estudos didático-pedagógicos renovadores deixam de dedicar-se, porém, a mudanças práticas na sua forma de atuação na sociedade.
Pode-se afirmar isto, porque, através da observação de aulas em escolas públicas, ainda é possível ver que muito pouco é feito na direção de alguma mudança na maneira de educar "para a vida". O tecnicismo e o "fazer por fazer" ainda são hegemônicos.
Um dos motivos para não estar ocorrendo o desencadeamento de mudanças pode ser o fato de os próprios educadores se oporem a novas dinâmicas, parecendo que a forma tradicional/tecnicista ainda é o jeito "mais fácil" de ensinar. Vários outros fatores poderiam ser citados, mas como objeto deste estudo destacará os conteúdos de ensino.
Enquanto estes forem trabalhados de uma maneira tradicional pré-estabelecida, em que os saberes dos alunos não são considerados para o planejamento, perspectivando muitas vezes apenas o desenvolvimento da aptidão física do indivíduo, estar-se-á contribuindo,
cada vez mais, para a adaptação passiva do homem à sociedade, alienando-o da sua condição de sujeito histórico, capaz de interferir na transformação da mesma.
Pode-se dizer que nesta perspectiva veremos que o principal vetor de tais características, não só no ciclo de iniciação à sistematização do conhecimento, mas também na Educação Física como um todo, é o esporte, dividido em modalidades que se tornam conteúdos e são utilizados no intuito de se alcançar os objetivos propostos pelos educadores.
É fato que através do esporte, muitas virtudes podem ser trabalhadas e consequentemente diversos objetivos podem ser alcançados, pois sabendo-se dessas repercussões, diversas questões do cotidiano social dos indivíduos podem ser trazidas para a escola e pedagogicamente trabalhadas de forma a serem compreendidas e proporcionarem maneiras através das quais as crianças poderão atuar nesta sociedade.
Porém, ao pensar desta forma, é possível estarmos perseguindo uma utopia cada vez mais afastada da realidade, porque a Escola/Educação Física, embora fazendo parte de um sistema social maior, não aproveitam, de modo geral, as contradições existentes na sociedade como objeto do seu discurso pedagógico.
Pode-se afirmar isto, porque, através da observação de aulas em escolas públicas, ainda é possível ver que muito pouco é feito na direção de alguma mudança na maneira de educar "para a vida". O tecnicismo e o "fazer por fazer" ainda são hegemônicos.
Um dos motivos para não estar ocorrendo o desencadeamento de mudanças pode ser o fato de os próprios educadores se oporem a novas dinâmicas, parecendo que a forma tradicional/tecnicista ainda é o jeito "mais fácil" de ensinar. Vários outros fatores poderiam ser citados, mas como objeto deste estudo destacará os conteúdos de ensino.
Enquanto estes forem trabalhados de uma maneira tradicional pré-estabelecida, em que os saberes dos alunos não são considerados para o planejamento, perspectivando muitas vezes apenas o desenvolvimento da aptidão física do indivíduo, estar-se-á contribuindo,
cada vez mais, para a adaptação passiva do homem à sociedade, alienando-o da sua condição de sujeito histórico, capaz de interferir na transformação da mesma.
Pode-se dizer que nesta perspectiva veremos que o principal vetor de tais características, não só no ciclo de iniciação à sistematização do conhecimento, mas também na Educação Física como um todo, é o esporte, dividido em modalidades que se tornam conteúdos e são utilizados no intuito de se alcançar os objetivos propostos pelos educadores.
É fato que através do esporte, muitas virtudes podem ser trabalhadas e consequentemente diversos objetivos podem ser alcançados, pois sabendo-se dessas repercussões, diversas questões do cotidiano social dos indivíduos podem ser trazidas para a escola e pedagogicamente trabalhadas de forma a serem compreendidas e proporcionarem maneiras através das quais as crianças poderão atuar nesta sociedade.
Porém, ao pensar desta forma, é possível estarmos perseguindo uma utopia cada vez mais afastada da realidade, porque a Escola/Educação Física, embora fazendo parte de um sistema social maior, não aproveitam, de modo geral, as contradições existentes na sociedade como objeto do seu discurso pedagógico.